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Revisão de artroplastia total de quadril com transplante de tecido musculoesquelético

Paciente de Alagoas passa por cirurgia no HOME, que é um dos poucos hospitais do Brasil, com estrutura e profissionais aptos a realizar o procedimento

Morador de Distrito Branco – Atalaia (Alagoas), José Rubian Martins de Almeida, conseguiu na justiça, após muita espera, que o Sistema Único de Saúde (SUS) pagasse a cirurgia (revisão de artroplastia total de quadril com transplante de tecido musculoesquelético) em outra cidade. Maceió não possui hospital que tenha centro transplantador de ossos e equipe de profissionais que realizem a cirurgia. Em março, médicos especialistas em cirurgia do quadril operaram José Rubian no Hospital HOME.
 
A primeira vez que José Rubian passou por uma artroplastia total de quadril direito foi há 23 anos, devido uma artrose. Com o passar dos anos começou a sentir dor no local da cirurgia. “A dor era tanta que para eu conseguir andar comecei a apoiar o peso do meu corpo na perna esquerda. Forcei tanto que precisei operá-la”, explica, José. A segunda cirurgia ocorreu há 11 anos e decorreu de uma fratura periprotética, devido à sobrecarga no lado esquerdo quando andava. Ao consultar os médicos de Maceió, José Rubian ouviu que devido à realização precoce das cirurgias, o tempo de durabilidade dos implantes (próteses) e a osteólise (enfraquecimento ósseo) do fêmur só teria uma cirurgia que resolveria de vez o problema dele, mas ela não era realizada no Estado. “O SUS me informou que o valor da revisão de artroplastia total de quadril com transplante de tecido musculoesquelético era alto e não iriam custear. Dei entrada na justiça e consegui por via judicial que pagassem a cirurgia fora de Maceió”, declara.
 
O cirurgião de quadril, Maxwell Oliveira, que atua em Alagoas, foi indicado por um colega de profissão para acompanhar o caso de José Rubian. Ele fez especialização de cirurgia em quadril no Hospital HOME, acompanhou e participou de muitos procedimentos. “Assim que atendi o paciente solicitei a ajuda da equipe de quadril do HOME para que a cirurgia pudesse ser realizada lá.  O Dr. Diogo Souto, um dos meus mestres, fez uma consulta, por vídeo chamada, com o José onde foi passado o que seria feito na cirurgia”, explica o médico.
 
De acordo com o Dr. Maxwell, o único procedimento viável para o José Rubian era o transplante ósseo devido à grande perda óssea e a idade do paciente. “Existem outros tipos de próteses e procedimentos, porém são extremamente mais caros e de durabilidade menor. O transplante de tecido ósseo além de restabelecer o estoque ósseo perdido, prolonga a durabilidade da prótese e pode no futuro permitir uma nova revisão se necessário”.

                                                                                                       Ato cirúrgico e imagem do raio x do pós-cirúrgico.

A equipe que realizou o procedimento foi composta por Dr. Anderson Freitas e Dr. Diogo Souto, como médicos principais, e Dr. Eduardo Duarte, Dr. Abner Alberti e Dr. Maxwell Oliveira, como médicos auxiliares. Na cirurgia foi retirada toda a prótese de quadril que estava solta e sendo a principal causa da dor do paciente, bem como foi retirado todo o cimento ósseo presente. Os tecidos fribróticos e ossos desvitalizados também foram retirados, pois eram focos de potencial infecção. “Avaliamos a extensão da perda óssea e realizamos o preenchimento das falhas de fundo acetabular com enxerto ósseo impactado e falha de parede posterosuperior com enxerto ósseo em bloco e fixado com parafusos. Após a correção das falhas acetabulares fresamos o acetábulo com os enxertos ósseos e colocamos e fixamos a prótese acetabular” afirma, Dr. Maxwell.

                                                                              Equipe médica que operou o paciente José Rubian no HOME.

Na cirurgia os médicos testaram o tamanho do enxerto ósseo femoral para mensurar o ganho de comprometimento do membro. Não foi necessário encurtar o tamanho do enxerto. Para unir o implante do enxerto junto ao fêmur distal remanescente foi utilizada uma placa e parafusos. Segundo José Rubian, todo o esforço em conseguir que o SUS custeasse os R$ 235.000,00 mil da cirurgia e a vaquinha que fizeram entre os familiares, para conseguir o dinheiro das passagens de ida e volta, valeram a pena. “Estava sofrendo com esta perna há mais de três anos, sentindo muita dor ao andar, não tinha nenhuma perspectiva de melhora.  Sou muito grato a todos do Hospital HOME, em especial, ao Dr. Maxwell que continuará me acompanhando em Maceió. Quero me livrar das dores e das muletas de uma vez por todas” declara, José Rubian.

                                                                               Paciente José Rubian, acompanhado do filho Jóse Mário, no pós-cirúrgico.

Por Cássia Borges
Assessora de Comunicação                    




 
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